sábado, 28 de fevereiro de 2009

Bom dia!!!

Bom dia para o mundo inteiro. Que a alegria ofuscada resplandeça para todos e qualquer um, aqui, ali ou em qualquer lugar.
A verdade é só uma. Talvez não, mas também não importa. O carinho e o amor são o caminho, porto seguro em momentos turbulentos, paz e serenidade em momentos de exaltação, óptimo tónico para expelir emoções e demonstrar sentimentos. Que caminho andamos nós a percorrer, onde nos levam estes trilhos por vezes sinuosos? Queremos pôr os pés em terra firme, deixar a aventura e o perigo das águas em movimento e acontece uma de duas coisas, arrochamos em terra simples, quieta e muda ou arriscamos voos ao sabor do vento em balões com rumo mas sem certeza de que o destino fica na esquina ou de que percorremos mil léguas na direcção certa.
O canto anima-nos, o sorriso encanta-nos e sonhamos ser capazes de tocar as nuvens, de falar com as flores, de passar o serão ao lado do Sol. Tudo isto no percorrer do nosso caminho, em que tropeçamos em pedras ou transpomos montanhas. O caminho é nosso, cada um tem um, no entanto procuramos alguém a nosso lado, um cajado permanente, temos medo que a noite caia, o Inverno se instale e apareçam lobos maus, ou simplesmente que na profundidade da escuridão sobressaltemos na dúvida, na interrogação, na incerteza. Queremos então encostar a nossa cabecinha na almofada, adormecer rapidamente, tudo esquecer e acordar com raios de Sol e a brisa matinal. Do que é que temos tanto medo, porque fugimos? Escondemos as nossas fragilidades, enterramos as hesitações, prendemos no fundo do mar histórias mal acabadas ou com um fim triste, tentamos esquecer e eliminar o sofrimento, os pensamentos e os sentimentos mais arrasadores, mais perturbadores que não podem fazer parte da nossa realidade, que não podem nem devem fazer parte de nós. Assim procuramos caminhar mais livres, mais leves sem nos apercebermos que o peso da nossa mochila é imenso, que transportamos as pedras com que nos podem bater, que nos podem atirar; que levamos as cordas precisas para nos enforcar; as correntes que nos podem amarrar; a receita da aflição; os ingredientes da instabilidade; as armas da auto-destruição; trazemos connosco experiências, vivências e um passado ou presente que queremos mortos mas que nos fazem estremecer nos momentos mais inesperados, menos oportunos. Carregamos um fardo que, muito provavelmente, mais tarde ou mais cedo nos fará cair e magoar, sem sabermos quantas vezes nos vamos conseguir levantar.
Para onde caminhamos e porque caminhamos?
Queremos encontrar o tesouro supremo da vida e quão difícil ele é por vezes, como se esconde de nós, ou quantas vezes está à nossa frente e não o vemos. Mas que tesouro tão apetecido é este, que muitos ignoram ou esquecem, afundando-se na profundidade dos oceanos, escura e tenebrosa ou deixando-se prender nas teias da aranha que atraem o fácil, o supérfluo, o frágil e o vistoso?
A Felicidade!!!
Palavra que vibra, que inquieta, incomoda, não deixa ninguém indiferente. Palavra que exalta, alegra, enternece, rejubila, floresce, semeia, eterniza. Simples palavra que enche corações. Não! É mais do que uma palavra, é mais que um pensamento, é mais que um sentimento, é um estado de alma, uma preconização de um modo de vida, uma exteriorização de uma busca frutífera.
Como sei se estou no caminho certo? Como sei que não estou ou não serei desvirtuada?
O caminho aguarda os nossos pés, a certeza na acção é uma permanente ilusão. Ou arriscamos ser felizes ou nunca saberemos a oportunidade perdida. Ou entramos no barco ou não saboreamos a brisa do mar. A escolha é nossa, de cada um, mas quem é que não gostava de ter o tesouro supremo da vida, uma verdadeira riqueza, uma preciosidade sem preço?
Já alguém viu alguma vez um jardim muito bonito e colorido sem flores, ou o céu à noite brilhante e iluminado sem estrelas? Então porque esperamos para cultivar flores e procurar ou criar estrelas na nossa própria vida?!!

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