terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Frases, apenas...

"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância." 
Fernando Pessoa 

"Escrevo sem pretensões de ser lida. Escrevo sem intenção de ser ouvida. Escrevo pra esvaziar a cabeça das idéias que me ocorrem. Escrevo porque minhas idéias correm e talvez eu não as alcance nunca mais, porém quando as escrevo elas fazem registro, fazem histórias."


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Também gostas de mim... em sonhos...

Esta noite tive um sonho estranho, mas ao mesmo tempo bom.
Não sei como fui sonhar com ele, nem tão pouco com o que se passou durante o sonho.
Percebi que também gostava de mim através de uma carta que me deixou antes de seguir viagem.
Foi um sonho tão nítido, tão doce, tão inocente, tão...
Sonhei que precisava de um lugar para ficar. Ofereci-lhe o sofá cama da minha casa (sendo que eu morava na minha antiga casa). Ele dormiu lá, mas foi embora sem que eu me conseguisse despedir em condições. Eu estava na cozinha a fazer o pequeno almoço e senti que devia falar com ele. Corri para fora de casa, mas ele já não estava. Já tinha pegado no carro e ido embora. Gritei de raiva comigo mesma e chorei. Corri até à sala, procurei no sofá cama ainda montado. Não sei o que procurava, mas encontrei uma placa de comprimidos que supostamente ele tomava (não tenho ideia onde fui buscar isto também), procurei um pouco mais e encontrei duas cartas por baixo da almofada. Abri uma e comecei a ler. Não sei transcrever o que dizia, mas sei que dizia que gostava de mim. Peguei no meu telemóvel e tentei ligar-lhe. Mas ouvi o toque do seu telemóvel tocar por entre os lençóis, perdido. Peguei nele. Senti-me desesperar. Nisto o meu telemóvel toca. Era ele dum número que não tenho ideia de quem era. Tinha dado falta das suas coisas e ia voltar para trás. Ele apareceu e abraçamo-nos. Não sei se cheguei a dizer que gostava dele ou ele de mim. Acordei. As últimas imagens do sonho estão cobertas de fumaça.
Inicialmente sorri. Mas depois um vazio desceu sobre mim.
Por que fui sonhar com ele agora?
Que quererá este sonho dizer? Se é que ele quer dizer alguma coisa...

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Desabafo do meu coração

Sexta-feira, 18 horas, encontro-me sentada na minha cama, com um profundo silêncio à minha volta. Ouço somente os desejos do meu coração, esses mesmos desejos, que respondem quando me perguntam quem eu sou. Naquele momento podia responder que posso ser tudo ou não ser nada, dependendo sempre como o coração o sente.

Se um dia me perguntasses o que sente o meu coração, ele diria que eu sou aquela que possui todas as intenções e todas as pretensões. Agora, imagina que eu sou aquela que olha para ti e pode ver além dos teus olhos e ver além do teu coração, sentindo o teu olhar. Diria ainda, que sou a mulher que nada sabe sobre ti, mas que sentia uma vontade de te amar quando ficava rendida aos teus encantos, aos teus fascínios e às tuas vontades. Eu era quem gostava de poder sentir o sabor dos teus beijos e ansiava os teus lábios nos meus, com o teu corpo junto do meu.

Pode ser que um dia haja um amanhã em que os teus olhos venham a fazer-me perguntas e mais perguntas, ao veres toda a minha simplicidade em cada gesto que te ofertei. Nesse amanhã explicar-te-ei ou confundir-te-ei ainda mais, porque embora eu saiba que não tenho resposta para tudo, jamais deixarei de te amar.