domingo, 7 de dezembro de 2008

Versos Mudos


Sei que já tentei de tudo
Sei que já não quero mais lembrar
Só não sei como dizer pra mim
Toda vez eu me pergunto
Quem será que pode completar
Esses versos mudos que escrevi
Pra tentar me convencer
Que eu consigo sem você
Respirar enfim, um momento só pra mim
E deixar, a vida acontecer
Aos poucos vou reconstruindo
Aos poucos tudo volta pro lugar
Escutando a alma dizer que sim
Nesse mundo desatino
Espero a nova rima me encontrar
Nesses versos mudos que escrevi
Pra tentar me convencer
Que eu consigo sem você
Respirar enfim, um momento só pra mim
E deixar a vida acontecer...
Respirar enfim, um momento só pra mim
E deixar a vida acontecer...


Na verdade estas palavras não são minhas... Mas reflete um pouco daquilo que eu sinto quando tu me vens ao pensamento... Seria bem mais fácil se nunca te tivesse conhecido...
Não, eu não quero sentir o que sinto... Tu não és quem desejo, não é uma pessoa assim que quero para mim...
Que estou eu para aqui a dizer...
Gosto de ti... Mas não quero gostar...
E tu, como estás? Já soube que perguntaste por mim... Eu vou andando... Nunca se está bem... E tu bem sabes o que eu estou a dizer...
Será que descobriste que a vida que levavas era de verdade uma vida fútil e que todos aqueles que chamavas de amigos são na verdade pessoas que tu não conheces?
Não quero ser cruel... Mas tu é que escolheste a vida que tens agora... Podias ter optado por ser feliz a longo prazo, mas preferiste ser rebelde, viver somente o momento, envolvereste com pessoas que nunca te deram verdadeiro valor...
Mas quem sou eu para te estar a julgar... Nunca te disse o que sentia... Mas para quê? Para ser ridicularizada? Nunca fui como as pessoas com quem te envolvias... Essa talvez tenha sido a razão porque nunca olhaste para mim, com olhos de verdade.
Gosto de ti apesar de me dizer a mim mesma que isso não é verdade. Gosto de ti apesar de dizer aos outros que já não o sinto. Gosto de ti, mas de que me adianta?

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