sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Desabafo do meu coração

Sexta-feira, 18 horas, encontro-me sentada na minha cama, com um profundo silêncio à minha volta. Ouço somente os desejos do meu coração, esses mesmos desejos, que respondem quando me perguntam quem eu sou. Naquele momento podia responder que posso ser tudo ou não ser nada, dependendo sempre como o coração o sente.

Se um dia me perguntasses o que sente o meu coração, ele diria que eu sou aquela que possui todas as intenções e todas as pretensões. Agora, imagina que eu sou aquela que olha para ti e pode ver além dos teus olhos e ver além do teu coração, sentindo o teu olhar. Diria ainda, que sou a mulher que nada sabe sobre ti, mas que sentia uma vontade de te amar quando ficava rendida aos teus encantos, aos teus fascínios e às tuas vontades. Eu era quem gostava de poder sentir o sabor dos teus beijos e ansiava os teus lábios nos meus, com o teu corpo junto do meu.

Pode ser que um dia haja um amanhã em que os teus olhos venham a fazer-me perguntas e mais perguntas, ao veres toda a minha simplicidade em cada gesto que te ofertei. Nesse amanhã explicar-te-ei ou confundir-te-ei ainda mais, porque embora eu saiba que não tenho resposta para tudo, jamais deixarei de te amar.

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