Eu sou um ser humano no meio de milhares de outros seres humanos. Uma pequena fagulha no universo, cheia de sonhos, planos e projectos de viver num mundo melhor. Eu sou aquele pequeno embrião que insistiu em ver o mundo: as alegrias, as dores, os amores, as tristezas e, tudo o mais que ele pode proporcionar.
Eu sou aquela menina franzina que corria descalça pelo quintal, sonhando um dia ser grande e, correr o mundo; sou os meus próprios sonhos, desejos, ambições e frustrações; sou a minha eu menina, tentando tornar-se mulher, não só na questão de género, mas no carácter, na mulher que um dia a minha mãe foi. Eu sou mais uma no jogo da vida, tentando ocupar o meu lugar nesse ciclo sem fim, tentando deixar os meus rastros por aqui para que um dia alguém possa contar, ao menos, uma história sobre mim.
Eu também sou a luta dos oprimidos, daqueles assim como eu, que só querem um sentido para ser e ter. Eu sou a menina que se tornou adolescente e, quis virar jovem, e agora, mulher. Nesse pequeno relato das minhas metáforas de vida eu fui o tudo, mas o nada. Sou mais uma no meio de tantos, mas que deseja com maior afinco, ser tanto...
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